sexta-feira, 28 de março de 2008




Superar ou separar?


O fato da gente dar asas a pequenos conflitos e, no meio do caminho, perder o controle da situação até virar um problema de verdade é que daí, se chega naquele lugar comum onde não importa mais quem é o culpado disso ou aquilo (até porque tem coisas que não tem um só culpado), mas sim definir o que vale a pena: superar ou separar. E na vida não é exatamente assim? As vezes a gente não tá bem, ou está com um monte de coisas na cabeça (ou, pior, sem nada na cabeça), aí então a outra pessoa faz algo errado e pronto, rola a terceira guerra mundial. Quando tudo parece ir pro beleléu, descobrimos uma capacidade incrível de julgar o que nos é importante. E de realizar que a vida é mais complexa que sim’s e não’s, e que é aí que mora toda a graça destas encruzilhadas. Fica o toque.

segunda-feira, 17 de março de 2008



EU ODEIO MEU IPHONE

Passada empolgação, a gente começa a perceber que a promessa do milênio da apple não é lá essas coca-colas. Tudo bem, não tem quem não fique deslumbrado com tamanha tecnologia touch, mas tá, era só isso? O Bluetooth não funciona, a câmera é uma droga com resolução baixa e iluminação nenhuma, não filma, o maravilhoso teclado touch tem teclas tão pequenas que o seu dedo fica esbarrando nas outras teclas e você acaba levando horas pra mandar uma simples mensagem, ele é todo bloqueado, você não pode escolher a música para ser toque, além disso ele é grande e muito caro. Enfim, tem alguém aí que queria ter um iphone? compra o meu por favor!

sexta-feira, 7 de março de 2008



















Bunda e Cadáver
Pela foto deu logo vontade de ler né? Pois é. Eu percebi uma coisa num jornal local ( público C-D ) que todo dia, sua capa estampa uma bunda e um cadáver. E com o passar do tempo, a bunda foi ficando maior e o cadáver mais cadáver.
Hoje, a gente conseguia ver dentro dos 2. A primeira eu entendo, mas entender porque ver os entrelaces dos miolos do indigente é no mínimo assunto pra perguntar pra antropólogo. Também perguntaria porque fascina não o ser humano, mas especificamente a classe mais humilde. "Pobre gosta de tragédia" me disseram. Talvez seja o rumo que o Pão e Circo tomou: O pão é a bunda e o circo é o cadáver. E assim caminha a humanidade.

segunda-feira, 3 de março de 2008



Baixe!

E aqui está o mérito desta trilha sonora: mais do que um álbum com músicas inspiradas no filme, o disco é o próprio filme. A primeira faixa é a abertura do filme, “All I Want Is You”, de Barry Louis Polisar e é impossível não desenhar na mente a cena de Juno andando com sua garrafa de suco de laranja até a farmácia para comprar mais um teste de gravidez. Apesar da experiência ser mais interessante, quem nunca viu o filme também tem chances de gostar deste disco. Mais veja primeiro o filme e depois baixe o cd. Vai...